Defender trabalhadores e futuro <br>da TAP

O Sin­di­cato dos Tra­ba­lha­dores da Avi­ação e Ae­ro­portos afirma que é «ab­so­lu­ta­mente ur­gente acabar com o con­ge­la­mento sa­la­rial e parar a san­gria e a des­mo­ti­vação geral dos tra­ba­lha­dores da TAP», con­si­de­rando «per­fei­ta­mente sui­ci­dário» con­ti­nuar a impor à em­presa «po­lí­ticas res­tri­tivas que não te­nham em conta a va­lo­ri­zação do tra­balho e dos tra­ba­lha­dores». 
Num co­mu­ni­cado emi­tido a 23 de Julho, o Si­tava (CGTP-IN), re­fe­rindo-se a acon­te­ci­mentos vá­rios que nos úl­timos tempos têm feito passar uma má imagem da TAP para o ex­te­rior – como atrasos, can­ce­la­mentos e ava­rias téc­nicas –, afirma que muitos po­de­riam ter sido evi­tados se, em de­vido tempo, «os res­pon­sá­veis ti­vessem ou­vido» os muitos alertas lan­çados pela es­tru­tura sin­dical, no­me­a­da­mente ao nível da falta de in­ves­ti­mento.
De­fende também o sin­di­cato que, para que «a TAP se afirme como uma grande em­presa ao ser­viço da eco­nomia e da in­de­pen­dência na­ci­o­nais», manter a em­presa na es­fera pú­blica e aban­donar de vez «a do­entia fi­xação de a vender ra­pi­da­mente e a qual­quer preço» são re­qui­sitos es­sen­ciais.
A se­gu­rança «é um caso muito sério», e «não basta somar ca­beças e subs­ti­tuir» os mais de cem téc­nicos que saíram desde 2010 pelos que en­traram sem haver tempo para trans­mitir co­nhe­ci­mento e ex­pe­ri­ên­cias. Isso «está a des­ca­rac­te­rizar as prá­ticas e pro­cessos de tra­balho» e a con­duzir a «um pro­duto final de pior qua­li­dade», alerta o Si­tava.

Grande res­posta nos SPdH/​Porto


No dia 31, os tra­ba­lha­dores dos Ser­viços Por­tu­gueses de Han­dling na es­cala do Porto re­a­li­zaram dois pe­ríodos de pa­ra­li­sação com ple­ná­rios, em pro­testo contra a de­gra­dação das re­la­ções de tra­balho, pa­tentes num pro­cesso dis­ci­plinar. Com esta acção de luta, que teve uma adesão de 100 por cento no ser­viço de placa e carga e mais de 50 por cento no ser­viço de pas­sa­geiros, os tra­ba­lha­dores rei­vin­di­caram o ar­qui­va­mento do pro­cesso e a nor­ma­li­zação das re­la­ções la­bo­rais.




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